PROJETOS

Alunas: Isabela Vasconcellos e Érick de Andrade Hannud.
Prof^a. colaborador: Mara Cristina Pane.
Prof^a. Co-orientadora: Sandra M. R. Tonidandel.
Ano: 2010.

Premiações

 

Descrição

A questão ambiental tem sido tema de discussões ao longo dos últimos anos e, atualmente, a preocupação com a conservação dos recursos naturais e com a degradação provocada pelo homem tem sido estudada de forma pontual. Com o crescimento da população, o acúmulo de lixo e a degradação ambiental cresceram de foram vertiginosa. E, apenas recentemente, o homem percebeu que a solução é não gerar resíduos e sim desenvolver técnicas que eliminem o desperdício, contribuindo para o desenvolvimento sustentável (VALLE, 2002). A poluição do meio ambiente é um assunto muito importante para se tratar e existem muitos fatores que contribuem para esse problema, entre eles o descarte inadequado de resíduos químicos. Os principais geradores destes são as indústrias, porém não são os únicos. Escolas e universidades, se comparadas às indústrias em termos de quantidade, periculosidade e impacto ao meio ambiente, geram resíduos químicos muito menos prejudiciais, porém o fazem e não devem, portanto, ser ignorados. Principalmente porque além de causar danos ao ambiente e à saúde das pessoas, serem responsáveis pela formação dos estudantes como cidadãos. A legislação controla a emissão de poluentes no ar, a geração de resíduos perigosos e a instalação de indústrias (Valle, 2002), porém não especifica o que deve ser feito com tais resíduos. Escolas e universidades não precisam da licença da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) para fazerem o uso de produtos químicos, devido a pouca quantidade destes em relação às fábricas, tendo, assim, o foco centrado nas indústrias. A ausência de um órgão fiscalizador, a falta de visão e o descarte inadequado levaram muitas instituições de ensino a poluir o meio ambiente, promover o desperdício de material e arcar com o mau gerenciamento dos produtos sintetizados ou manipulados. Portanto, será que as escolas técnicas do Estado de São Paulo gerenciam corretamente seus resíduos químicos utilizados em laboratórios? Este projeto pretende, inicialmente, fazer um diagnóstico sobre essa situação: a geração de resíduos em escolas técnicas de química do estado de São Paulo. A metodologia utilizada é a aplicação de um questionário nessas escolas e posterior análise de dados. As pesquisas foram feitas em dezesseis escolas técnicas do estado de São Paulo e, analisando os dados, percebemos que apenas oito dessas escolas disseram que tratam seus resíduos, ou uma parte deles. A maioria desconhece a legislação sobre descartes de resíduos. Concluímos então, que se faz necessário ampliar esse estudo, inclusive para universidades, e então tomar ações através da elaboração de um protocolo para gestão desses resíduos gerados em escolas e universidades.