PROJETOS

COLETA SELETIVA DE LIXO: Separando consciência e alienação

Autores: Felipe V. D. Prado, Ricardo Ferreira.
Profas. Orientadoras: Suzana Ursi, Rosângela Accioli.
Ano: 2007.

Premiações

 

Descrição

Nosso Colégio possui grande número de alunos funcionários e, portanto, grande produção de lixo. A coleta seletiva já está disponível, pois existem latões sinalizados em todos os pátios e um serviço que permite aos alunos trazerem para escola seu lixo doméstico reciclável. No entanto, podemos notar que a maioria dos alunos parece não valorizar e tampouco realizar a separação do lixo de forma adequada. Diante desse problema, surgiram algumas questões: “por que os alunos não respeitam a coleta seletiva de lixo?”; “os motivos do desrespeito à coleta seletiva de lixo variam de acordo com a faixa etária?”; “como fazer os alunos separarem corretamente o lixo e terem noção da importância dessa atividade?”. Os principais objetos do presente trabalho são responder essas questões e estimular atitudes mais conscientes dos alunos em relação ao problema da produção de lixo. Testamos a hipótese de que os alunos não respeitam a coleta seletiva de lixo e que isso se deve à preguiça ou à falta de conhecimento sobre como separar os materiais, independentemente da sua faixa etária. Analisamos e comparamos o conteúdo de três conjuntos completos de lixeiras (alumínio, papel, plástico e não reciclável) em dias diferentes, classificando os materiais encontrados em diferentes categorias. Esses conjuntos foram sorteados aleatoriamente. Elaboramos também um questionário que foi respondido por cerca de 60 alunos do 6º ano e 60 alunos do 9º ano. As respostas foram tabuladas e estão sendo comparadas. Os resultados preliminares mostram que a coleta de lixo realmente não é eficiente. Os tipos de lixeiras existentes não são os mais apropriados para o público em questão e parecem confundir ainda mais os alunos. Pretendemos propor novos tipos e novas distribuições de lixeiras, e criar formas alternativas de educar os alunos sobre a coleta seletiva. Uma delas já está em desenvolvimento: a lixeira robotizada. Ela dispõe de sensores para separar materiais de alumínio e de plástico, que são armazenados em compartimentos distintos. Acreditamos que a lixeira irá despertar grande interesse, auxiliando na conscientização dos alunos sobre uma questão ambiental tão relevante quanto o problema da produção de lixo. Nosso trabalho conta com a colaboração da professora A.L. Brandimarte (Ecologia, IB-USP), que nos deu várias sugestões após a discussão do plano de pesquisa e nos auxiliará também na análise e discussão dos dados.

Fotos