PROJETOS

QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO! QUEM VÊ COR, VÊ POLUIÇÃO? - Abordagem limnológica e educação ambiental na comparação de um lago transparente e um lago de coloração verde

Autores: Caio T. Stancati, Camila C.F. Vieira, Carolina Z. Moraes, Débora A. Rottmann, Diana Henriques.
Profas Orientadoras: Eliana Ermel de Araújo, Suzana Ursi.
Ano: 2006.

Premiações

 

Descrição

Escolhemos desenvolver um trabalho na área de limnologia devido ao papel fundamental da água para todos os seres vivos e pela necessidade de preservar esse recurso natural tão importante. O primeiro passo para preservar um recurso é conhecê-lo melhor. Verificamos que todos do grupo não sabiam ao certo como definir o que é um lago poluído, mas a cor parecia ser um bom indicador. Resolvemos testar a seguinte hipótese: um lago esverdeado pode ser considerado poluído. A primeira parte de nosso trabalho constituiu-se de muitas pesquisas e reuniões com colaboradores da USP. Discutimos conceitos básicos de limnologia e os parâmetros que realmente são utilizados para determinar se um lago está ou não poluído. Também decidimos quais seriam os lagos a serem estudados para testar nossa hipótese: o lago do viveiro do Colégio Dante Alighieri (com água transparente, que é nosso grupo controle) e o lago da Faculdade de Saúde Pública da USP (que é bastante esverdeado). Após essa etapa inicial, fizemos todo o planejamento dos experimentos, pesquisamos os materiais necessários e treinamos as técnicas de coleta e análise de amostra. Esses procedimentos devem ser muito rigorosos para podermos comparar os resultados com segurança. Vamos iniciar as análises propriamente ditas na próxima semana: pH, oxigênio dissolvido, condutividade da água, temperatura, concentração de alguns elementos químicos e coliformes fecais. As análises dos dois últimos parâmetros são mais complexas. Por esse motivo, serão realizadas na USP, com supervisão de nossos colaboradores. Após os testes comparando os dois lagos, poderemos concluir se a nossa hipótese é verdadeira ou não, divulgar nossos resultados e auxiliar o público em geral a entender melhor os parâmetros utilizados para classificar os lagos como poluídos ou não.
Agradecimentos aos colaboradores Ana L. Brandimarte e Marcelo L. M. Pompêo (Instituto de Biociências da USP) e às professoras do curso Cientista Aprendiz.

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