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Um grupo de seis alunos do Colégio Dante Alighieri fez, entre os dias 27 de junho e 13 de julho, uma expedição científica para o Equador – a fim de conhecer a floresta Amazônica da região – e para as Ilhas de Galápagos. Promovida pela empresa Operation Wallacea, a expedição teve como objetivo introduzir os dantianos em uma série de atividades e projetos de pesquisa de biodiversidade, como coleta de dados, análise do habitat e interação com a fauna e flora das regiões.
Na primeira semana, os alunos ficaram instalados no acampamento Nenkepare, no Equador, e se dividiram em grupos para realizar atividades como estudo e análise de pássaros, peixes, anfíbios, répteis e mamíferos, análise de habitat, coleta de dados, além de pesquisas e iniciativas de conservação para estimular o turismo sustentável. Um dos pontos-chave desse trabalho é que, em todos essas tarefas, os alunos foram auxiliados pela comunidade local indígena dos Huaorani.
“É uma experiência de vida totalmente diferente da que eles estão acostumados. É vivenciando essa experiência que eles aprendem, de forma mais intensa, a valorizar e cuidar do meio ambiente”, explicou a professora Carolina Lavini, que acompanhou o grupo na viagem.
Já na segunda semana, os dantianos ficaram instalados em dormitórios na Ilha Floriana, a ilha menos turística da região de Galápagos. Lá, realizaram atividades de observação e identificação de animais e, para exploração do ambiente marinho, também praticaram snorkel. Como forma de retribuir a estadia na região, auxiliaram na construção de uma trilha, que está sendo aberta com o objetivo de, futuramente, atrair e incentivar o turismo na região. “Os alunos tiveram mais responsabilidades, tiveram que tomar decisões e vivenciaram uma experiência diferente de como é o dia a dia deles”, afirmou Carolina.
Para a aluna Giovanna Ribeiro Tirelli, a viagem superou as expectativas exatamente por mostrar uma realidade diferente da que estava acostumada. “A viagem foi incrível. Ver o amor e dedicação dos pesquisadores e o carinho com os animais foi lindo. Me fez mudar muito observar como as pessoas lá vivem com tão pouco e como nos unimos em tão pouco tempo e fizemos amizades em lugares que parecem fora da realidade. Tudo isso só foi possível pelo amor à pesquisa e aos animais”, disse Giovanna.
De acordo com a professora Sandra Tonidandel, coordenadora-geral pedagógica do Colégio, essa viagem não é uma atividade de campo comum, mas sim uma forma de contribuir para as pesquisas que estão sendo realizadas no mundo todo. “É parte de uma expedição científica organizada por cientistas de universidades do mundo todo que vão a determinados locais buscar dados para suas pesquisas ambientais”, afirmou. “Ter alunos nisso é muito interessante pois mostra que eles estão inseridos não só em um olhar de observação e encantamento, mas também na contribuição para a produção de um conhecimento que, por meio das pesquisas, trará benefícios para a vida na Terra”, completou.
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